FUGA

DEFINIÇÕES

EXPOSIÇÃO
1. Sujeito
2. Resposta
3. Contra-sujeito
4. Episódios (Divertimentos)
5. Contra-exposição

SEÇÃO CENTRAL

REEXPOSIÇÃO
1. Stretto
2. Pedal

TIPOS ESPECIAIS DE FUGA E CONGÊNERES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Pedal


Ao final de uma fuga é freqüente o uso de nota pedal de tônica, geralmente no baixo. Pedal de dominante é freqüente, também, antes da seção final, como que elevando a tensão, antes da reexposição do sujeito.
No Livro I d'O Cravo Bem Temperado, as fugas 1, 2, 4, 6, 7, 15, 18 e 20 apresentam pedal de tônica no final. As fugas 1, 4 e 14 apresentam pedal de dominante. (Zamacois, p. 87)

Para Cherubini, "o melhor pedal (...) é o de dominante, colocado na voz mais grave. A função do pedal é emancipar o compositor do rigor das regras; ... introduzir dissonâncias não preparadas"... (p. 66)
Sobre a nota pedal, deve ser ouvido o sujeito, a resposta em stretto, os contra-sujeitos, e, caso possível, alguns dos engenhosos artifícios que foram eventualmente introduzidos ao longo da fuga.

Quando uma coda é incluída no final de uma fuga, pode conter alguns tempos a alguns compassos, raramente superior a quatro. Pode apresentar material já ouvido ao longo da fuga ou, ainda, novo material, ou ambos. Codas de muitas fugas de J. S. Bach mostram tendência a um tratamento mais livre, rapsódico, e até a "recitativo dramático" em alguns casos. Vozes extras podem ser acrescidas, com acordes completos. Codas são freqüentemente construídas sobre pedal de tônica. (Kennan, p. 225)