FUGA

DEFINIÇÕES

EXPOSIÇÃO
1. Sujeito
2. Resposta
3. Contra-sujeito
4. Episódios (Divertimentos)
5. Contra-exposição

SEÇÃO CENTRAL

REEXPOSIÇÃO
1. Stretto
2. Pedal

TIPOS ESPECIAIS DE FUGA E CONGÊNERES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Episódios


Em fuga, o termo refere-se a qualquer passagem que ocorra entre o fim da exposição e o começo da entrada final que não seja uma entrada de sujeito. A Teoria nunca se decidiu se uma entrada completa de um contra-sujeito sem o sujeito (CBT, Vol. I, fuga 11) constitui ou não um episódio.
O conceito de episódio parece ter tomado ênfase na fuga acadêmica após Bach, o sujeito tido como um tema completo e substancial com uma cadência definida; sua entrada contrasta fortemente com os episódios, onde os temas seriam "desenvolvidos", como na sonata. Também, o episódio parece ser um meio para modular, visto que a tonalidade das entradas são fixas. Abordando-se outros tipos de fuga, notadamente aquelas anteriores a Bach, "episódio" é um termo menos útil, desde que pode não haver uma diferenciação marcante entre eles e as entradas principais. E ainda, o que é tecnicamente um episódio pode servir a diversas funções.
Os principais tipos de episódios fugais são: a) uma passagem indiferenciada, meramente prolongando uma entrada; b) uma passagem de ligação (link); c) uma passagem cadencial; d) desenvolvimento dos temas; e) introdução de novos materiais que não preencham qualificações para um novo tema. Qualquer combinação dessas funções podem estar reunidas num mesmo episódio. (Bullivant, p. 214)


"Na exposição, uma passagem de ligação (link) entre as entradas do sujeito é chamada, em inglês, de codetta; o termo aqui não tem conotação de "cadência". (Bullivant, p.11)


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