1. Em nossos dias esses acordes são muito usados, não importando em que grau estejam nem se suas
dissonâncias são resolvidas. Recomendamos ao aluno, ao menos nas lições de harmonia, prepará-las
e resolvê-las.
2. As sétimas mais freqüentes são aquelas sobre o 2o e 4o graus. Mas, todas as
sétimas são boas nas devidas ocasiões.
3. A primeira inversão, com seu baixo sobre o 3o ou o 6o graus, dá um sabor
todo particular, realçando a harmonia com uma incisiva elegância:
4. Já assinalei o charme e a distinção toda particular que a segunda inversão pode apresentar, por
exemplo na obra de Fauré.
5. Quanto ao acorde de segunda, é de um vigor precioso. Pense na força modulante de:
6. Exemplos mostrando encadeamentos de acordes com suas respectivas sétimas no baixo:
7. Enfim, para bem concluir, seria preciso citar inúmeras passagens dos mestres, mostrando o uso e a beleza dos acordes de sétima [o que foi feito em um outro volume do autor]. Mas, o melhor será, para o aluno, procurar, ele mesmo, na música antiga como na moderna, exemplos característicos - marchas de sétimas: em Bach, em Wagner (Abertura dos Mestres Cantores , em Ravel; resoluções excepcionais, segundas inversões: em César franck, Fauré, Debussy e outros. Sem esquecer Tristão e Isolda.